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Comitê Piabanha promove Oficina de Revisão do Plano de Ações

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Nos dias 18 e 19 de junho, o Comitê Piabanha realizou a Oficina de Avaliação e Revisão do Plano de Ações e Aplicação de Recursos Financeiros do Comitê. O encontro, que aconteceu nas dependências do Riverside Park Hotel, em Petrópolis, e reuniu membros da instituição, usuários da água, poder público, sociedade civil e convidados, teve como meta justamente rever e avaliar as ações já feitas pelo Comitê e propor novas diretrizes, que serão colocadas em prática nos próximos anos.

Conduzido pelo moderador Francisco Carlos Bezerra, que auxiliou e mediou as discussões dos temas entre os presentes, o presidente do Comitê, Paulo de Souza Leite, durante o evento, destacou as atribuições, competências, e o trabalho feito pelo próprio Comitê, que, entre outras coisas, tem como missão fazer a gestão do uso da água, propiciando umamaior qualidade e aumento da quantidade deste recurso natural. O presidente esclareceu, também, a importância da Lei de Recursos Hídricos e da Constituição de 1988, que diz que a água passa a ser um bem de domínio público.

“Outra meta constante em nosso planejamento é trazer os grandes usuários da água para participar do Comitê, a fim de pensarmos juntos a melhor maneira de utilizarmos esse bem tão rico”, diz o presidente.

Logo após, o moderador apresentou a metodologia da Oficina, e, também, conduziu a apresentação individualizada dos participantes - convidados, membros do Comitê e da Câmara Técnica. No evento, o coordenador de núcleo interino da Unidade Descentralizada (UD2), Victor Machado Montes, expôs o Plano de Ações do Comitê Piabanha bem como seu andamento e grau de execução. Origem do Plano no ano de 2012 e os seis programas que se originaram deste encontro estiveram entre os tópicos abordados.

A partir disso, os participantes avaliaram os resultados do que já foi feito entre os anos de 2012 e 2015 e propuseram novas ações, como, por exemplo, tornar clara a missão do Comitê, definir eixos de trabalho, estratégias, fontes e articulações de parceiros, estabelecer prioridades, entender o atual contexto dos municípios em que o Comitê atua, avançar no monitoramento das ações, entre outros tópicos.

O evento também foi espaço para a realização de uma dinâmica. Na ocasião, foi feita a divisão do público em grupos. A meta foi detalhar o plano de trabalho, a definição de ações e executores, o estabelecimento de metas, e o cumprimento de prazos. Desta forma, ficou definido que os temas que cada um dos grupos trabalhariam: Gestão da Informação, Saneamento e Qualidade da Água, Estrutura e Instrumentos, Água e Floresta, e Comunicação.

Apresentação

O segundo dia de Oficina ficou reservado para a apresentação, pelos grupos, de ideias e, ainda, a consolidação do plano de trabalho. De acordo com o moderador do encontro, as expectativas foram atendidas, já que aquilo que foi proposto aconteceu.

“Posso dizer que o trabalho foi feito com certo grau de satisfação e seriedade dos participantes. Inclusive as linhas de ação são coerentes com o momento do Comitê, do país e da situação das águas”, diz, acrescentando que o ponto alto do encontro foi o foco do grupo. “A maturidade das pessoas contribuiu muito também para que o Comitê possa dar novas diretrizes ao trabalho a partir desse encontro”. Finaliza.

A próxima fase é a elaboração de um relatório com a compilação de tudo que foi proposto de ações para os próximos anos, pois é com base neste documento que será feito o novo Plano de Ações do Comitê Piabanha.

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